terça-feira, 13 de setembro de 2011

De coração


Aquilo que a gente faz de coração, não tem como dar errado”. Me disseram isso e eu fiquei pensando como fazer as coisas de coração deve ser difícil para um monte de gente. Porque isso não é uma coisa simples, é tão puro que complica. Eu sempre procuro fazer, por paixão e amor, os meus textos, as minhas fotos, minhas aulas de dança, o meu trabalho,  meu amor. Mas nem sempre é assim...

Devemos nos apaixonar o tempo todo, ficar enamorada por uma bala, pelo chocolate, pela atriz da TV, pelo seu vizinho (aqui eu apelei). De qualquer maneira, precisamos aprender a fazer as coisas de coração, mesmo quando a gente não gosta ou não está tudo do jeito certo. Temos que fazer por amor, a caridade é doação de amor, de comprometimento, de fé naquilo que a gente quer pra gente e para os outros.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Saudade:


Outro dia, me deparei com uma dessas brincadeiras bobas no Facebook. E, como sempre acontece comigo, as coisas mais ridículas costumam me fazer refletir. A brincadeira era idiota mesmo, pedia para você colocar o seu nome, se estava solteira ou não, tudo o que já contém no seu perfil da rede. Eu não respondi nenhuma das questões no meu mural, mas lendo a dos outros, fui mental e automaticamente respondendo. Até que chegou na questão da saudade. Saudade:

Foi aí que eu parei, porque não me veio nada em pensamento, ou melhor, nada que é caracterizado como saudade. Essa palavra signifca um sentimento de querer algo de volta, ou seja, qualquer coisa do passado. E meus pensamentos estavam no futuro. Saudade do que eu ainda não tive, não vivi, nem imagino. Eu carrego o peso da incerteza, nenhum futuro é certo, mas eu tenho um medo terrível daquilo que eu tenho saudade ficar, apenas, na saudade. Eu aprecio muito o presente, todos os dias tento fazer o meu melhor. Mas meus sonhos e minha imaginação estão em um futuro que espero ansiosamente.

Certamente eu tenho saudades, também, de algo que já se foi, que passou, que deixei para trás. Desobri que tenhos umas saudades bem fortes. Tudo aquilo que eu não resolvi direito, que ficou sem fim, que foi a cara da vida e de cinema alternativo. A maioria das minhas histórias tem um início, meio e fim bem roteirizados, com trilha sonora, direção de elenco e edição. No entanto é na minoria que ficou para decupar, naquela que os atores esqueceram as falas, não tinha contra-regra, nem responsáveis pela sequência é que eu sinto saudade. Falta algumas cenas, toscas, mas necessárias para entender o filme.