domingo, 7 de agosto de 2011

A presença de Anita na nossa lembrança

Completam 10 anos e, ainda assim, Anita é presença constante no nosso imaginário e na memória. A obra de Manoel Carlos começou a ser exibida em 07 de agosto de 2001 e durante os 16 capítulos provocou fantasias e polêmicas. A atriz Mel Lisboa encarnou a doce e venenosa jovem com quem Fernando, vivido por José Mayer, teve uma paixão em chamas. A história da minissérie global é inspirada em um livro homônimo de Mário Donato. 

Anita é uma personagem que assombra muita mulher e homem e porque não dizer que é um fantasma, até mesmo da atriz, que até hoje é lembrada, pela maioria, por seu papel sensual no horário nobre. Anita era uma garota surpreendente e com gostos um tanto estranhos. Foi morar em uma casa, em Florença, SP, onde uma mulher foi assassinada pelo amante, cultivava gerânios na janela, ouvia música francesa e clássica, tinha uma boneca de louça chamada Conchita, que parecia ter vida. Aliás, Anita dizia que a Conchita guardava a alma da ex-moradora morta.

Anita conquistou Fernando que era casado com Lúcia Helena, papel de Helena Ranaldi, e Zezinho, Leonardo Miggiorin com espinhas. Confusão e muita paixão. Anita tinha vários nomes, mas uma só história sobre seu passado. Ela contava que viveu com Armando, um artista plástico que conheceu ela aos 12 anos e a pintou. No final, Fernando mata Anita com um canivete, Zezinho, que perdeu a virgindade com ela e observava tudo do seu quarto vai correndo pra tentar salvá-la e acaba sendo acusado.

Fernando sofrendo o seu castigo pelo crime passional, fica muito mais perturbado do que antes quando tentava escrever um livro. Vai até o sobrado e vê Anita aparecer. O fantasma leva ele pra cama e a cortina de enontro com uma vela acesa, incendeia toda a casa e o amante morre. Vigança das mulheres mortas pelos seus estúpidos amantes? Afinal, não há coincidências, tudo está escrito, dizia Anita.

A série, dirigida por Edgard Miranda, também teve outras histórias memoráveis, como a conservadora Marta, Vera Holtz, que sente uma atração enorme pelo empregado negro e mais jovem André, Taiguara Nazareth. As cenas de sexo entre os dois eram fortíssimas.

E a músia Ne me quitte pas, tema de abertura, até hoje só me lembra uma coisa: Anita. Lembram que virou moda a réplica do colar de estrela da personagem? Vi a série duas vezes, quando foi exibida e depois. Na época eu quis muito ler o livro, porém não lembro porque não li.Sou mega fascinada com a história, muito poética. Queria a Conchita pra mim.




2 comentários:

Anônimo disse...

quase chorei.

Anônimo disse...

Essa série é demais! também queria a Conchita pra mim! Lembro que, quando a série terminou, leiloaram a Conchita! Fiquei com inveja do comprador, ahahahaha!