sexta-feira, 17 de junho de 2011

Casos por aí 1



Andando na rua, a gente sempre observa e ouve coisas inusitadas, algumas: 

“...eu cheguei, ele estava fazendo meu celular de barquinho...” 
Aí depois me dizem que as crianças de hoje já nascem sabendo ligar computador e falando no celular. Na verdade, elas só querem brincar de barquinho. Pelo resto da conversa parece que o pai, provavelmente, sabia que o menino estava fazendo isso. Há vinte e poucos anos atrás, eu brincava de disco voador com a coleção de LP's do Roberto Carlos da minha mãe. Meu pai que me ensinou.

 “...homem que corre muito, mulher não corre não...”
Minha senhora, que papo é esse? Mulher é quem mais corre nessa vida. Uma corrida diária pelos nossos direitos, por respeito, para sermos amadas, para conseguirmos aquela blusa que está na promoção, corremos o dia todo para o trabalho, para a casa, para a diversão...como não corremos? Você já ouviu falar na corrida de salto super famosa nos países europeus? As mulheres correm METROS de SALTO ALTO! Você já ouviu falar em Marla Runyan, primeira atleta cega a competir numa Olimpíada? Sabe, meu bem, ela chegou em 3º lugar na prova de 1.500 metros em 2000 e disputava junto com competidores sem nenhum problema na visão. 

O menino sentado brincava de colar a touca no velcro. Ele fazia aquilo como se fosse o único a conseguir. Olhava para os lados para ver se tinha alguém observando com cara de surpresa e satisfação para aquela coisa genial. 
Quando você era criança, o que fazia de genial e pensava ser @ únic@ no mundo a conseguir?

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