O fim do mundo e 12 clips da Madonna

Surgiram boatos de que o mundo iria acabar, igualzinho a bíblia descreve no livro do Apocalipse. No começo, me animei, porque eu sempre quis ver de perto a besta de sete cabeças e dez chifres, acho que deve ser um espetáculo, enfim, fiquei ansiosíssima, carreguei até as pilhas da minha câmera! Mas aí passaram-se as horas e o mundo não acabou nem um pouquinho. Nenhuma trombetinha, nenhuma peste (só o poodle da minha irmã mesmo), nem mesmo um aviso de que ia ser cancelado, ficamos todos a Deus dará! 

De qualquer maneira, isso me trouxe uma reflexão bem profunda e útil: De que maneira eu gostaria de morrer? Dando risada; fazendo sexo (um ótimo sexo); dançando...ouvindo MADONNA. Óbvio, meu ídolo, morrer ouvindo ela, não poderia ter uma morte melhor! 

Aliás, antes de continuar o objetivo desse post, gostaria de dizer que se o mundo tivesse acabado realmente, eu teria terminado numa pior...coisas de fim de mundo! 

Assim, neste final de semana fiquei revendo diversos clips da máxima e divina Ma-don-na! Foi nesse momento que pensei em listar os meus cinco videoclipes favoritos. Não consegui, quis listar 10, foi muito difícil, achei que seria melhor listar todos, mas fiz uma pré seleção e contabilizei 19 clips, contudo acabei tendo o bom senso de listar somente os 12 abaixo. 

Eu juro que eu queria os 10, mas cada clip que eu cortava era um corte muito fundo. Não tive condições psicológicas de tirar mais nenhum. Não está na ordem das minhas predileções, fazer isso já é impossível! 

Like A Prayer 

Em 1989, Mary Lambert dirige a linda cantando em frente a cruzes pegando fogo. Libertando um santo negro e beijando ele. Religião, racismo e beijos. Polêmico, né?!

Express Yourself

Outro de 1989. Madonna dança em uma fábrica com trabalhadores musculosos, que tentam mostrar na força quem pode mais. Porém quem ganha um lugar entre os lençóis de cetim da Diva é aquele que resgata seu gatinho de estimação. Ela tem poder e joias, mas se sente carente. Ela ainda está de terninho e bebe leite na tigela (safadinha).  Tudo dirigido por David Fincher. 

Justify My Love 

Jean Baptiste Mondino, em 1990, dirige a Madonna em um hotel, realizando muitas fantasias. A fotografia P&B dá aquele climão de decadence avec elegance. Proibido de passar na MTV americana. 

Vogue 

Mais um de David Fincher e de 1990. Considerado o clip da década. Luxo total. Acho que é desnecessário qualquer tipo de comentário. 

Erotica 

Clip de 1992. Imaginem Justify My Love triplicado e colorido. Sensualidade e erotismo puro. Dirigido por Fabien Baron, o vídeo é praticamente o ensaio ftográfico de SEX, livro lançado pela cantora. Mais uma vez proibido pela MTV Americana. 

Secret 

Fofíssimo. Música linda. Madonna elegante andando pelas ruas de NY. Dirigido pela Melodie McDaniel, em 1994. Maravilhoso, me emociono sempre. 

Take A Bow 

Espanha, 1994. Madonna está em Ronda, vestida pelos melhores estilistas. Apaixonada por um toureiro que não quer o amor dela. Ela pisa cacos de vidro, sai correndo pelas ruas, chora pela rejeição. Belíssima direção de Michael Haussman. Depois Madonna vinga todo esse desespero em You'll See, continuação desse, mas não entrou na minha lista. 

Bedtime Story 

Com direção de Mark Romanek, Madonna homenageia diversas obras surrealistas. O clip é surreal e magnífico. De 1995, o clip faz parte, simplesmente, da coleção do Museu de Artes Modernas em Nova Iorque. 

I Want You 

Madonna passa o clip inteiro levando o telefone junto com ela, esperando aquela ligação. No final do clip, finalmente TOCA. Ela desligA! Como assim??? Ponto para ela, vamos combinar. De 1995 com direção de Earle Sebastian. 

Frozen 

Espetáculo. Chris Cunningham (ele já merece um prêmio pelo nome) em 1998 nos dá esse presente! Obrigada, Chris, clap clap clap para você. Frozen, definitivamente, marca um nova fase de uma nova Madonna. 

Music 

“...Makes the people, come together...” Só dá ela e as amigas indo de limosine para os boites e contratando strippers para animar a festa. Madonna estava grávida em 2000, quando o clip foi dirigido por Jonas Akerlund, mesmo diretor de Ray of Light, que deixei de fora. Não quero lembrar disso que fiz. 

What It Feels Like For A Girl 

A gata está cheia de tatuagens espelhadas pelo corpo, tem inúmeras identidades falsas, é uma fora da lei que vai passear no seu Camaro “Pussy Cat” com uma velhinha. Até atirar um carro roubado em um poste, ela atropela, joga água na cara dos policiais, come batatinhas e não está nem aí para o mundo. Dirigido por Guy Ritchie em 2001, ex-marido dela.